Hoje o dia amanheceu lindo, com o céu super azul e o mais importante: sem frio. Não estava um mega calor, mas já foi o suficiente para todo mundo aqui em Montreal colocar uma camiseta e shorts e sair para o parque de bicicleta. Aqui na nossa rua tem uma ciclovia que vai para o Vieux-Port onde tem um parque e hoje a ciclovia estava com trânsito. Deu vontade de ir também, mas acabamos ficando em casa para procurar apartamentos na internet, lavar roupa, fazer compras, fazer almoço e falar com o pessoal no Brasil.
Depois disso fomos à igreja. Quando falei ao Pr Key que estávamos de mudança para Montreal ele me passou o e-mail de um missionário que morava aqui mas como ele não mora mais ele me deu o e-mail de outro Pastor, Pr Baker Hill, que nos convidou para visitar sua igreja. Longa história, né? Só que essa igreja ainda está começando e não tem nem 20 membros.
O culto é na casa do pastor e fica em um bairro muito bonito no outro lado da ilha. Do metrô até a casa dele é meio longe e é bom ir de ônibus, mas fomos a pé para conhecer a região. Passamos por uma rua bem perto do rio onde tem um parque linear entre a rua e o rio, o que é comum aqui. Como de manhã no centro, tinha uma monte de gente na ciclovia e algumas outras no gramado tomando sol e fazendo picnic na beira do rio. Muito legal. Além disso, as casas neste bairro são bem grandes, parece com Alto de Pinheiros, mas sem muro.
Bom, chegando na casa do Pr. Hill ficamos com vergonha no começo, mas depois acabamos nos soltando e foi bom, sabe como é igreja pequena, né? Todo mundo vem falar com você e nos sentimos muito a vontade e bem-vindos. Mas como não conseguimos ainda fazer uma longa conversa em francês e todo mundo lá falava inglês muito bem, nossas conversas começavam "en français", depois mudavam "to english" e terminavam em "half-demi", ou seja, uma mistureba, metade de cada língua, sem contar o português, que falávamos entre eu e a Lu . É difícil ligar a tecla SAP de uma vez só. Às vezes a gente falava em francês e não lembrava de uma palavra e ela acabava saindo em inglês e vice-versa. Foi um horror... Para ter uma idéia, teve uma hora que eu disse: "Mr Hill, what a beautiful quartier!" E a Lu soltou um: "Hmmm, je love donuts".
E por aí foi... mas a gente acabou conversando mais em inglês e tudo deu certo. O pessoal foi muito simpático e estavam sempre ajudando a gente a se comunicar. Até cantamos em francês. Já é difícil ler em voz alta prestando atenção na pronúncia correta e imagina cantando... ou seja, a pronúncia saiu errado e ainda cantei desafinado... Afff... E o pessoal ainda quer que a gente volte... só por Jesus mesmo...
Apesar da igreja ser na casa do Baker, que é americano, nessa tarde quem deu a pregação foi o Pr. François Verschelden. Ele é um legítimo quebecois com sotaque e tudo. Ahhh, a pregação foi em francês e conseguimos entender muito bem. Usamos a bíblia en français que meu pai nos deu. O François ficou muito empolgado quando soube que eu tocava baixo e parece que pode pintar uma banda para eu tocar no futuro. Ele é músico e prega em outras igrejas que estão começando. E ele está também à frente de um evento que vai rolar em junho e nos convidou para particparmos também. Estamos tentando nos enturmar, né gente? Bora lá então...
O dia aqui não acaba nunca. Saímos do metrô às 20h30 e ainda estava clarão... Isso dá um nó na cabeça às vezes... ainda não nos acostumamos direito. Hoje o dia escureceu mesmo já era quase 21h, isso porque ainda não chegou o verão.
Enfim, segue abaixo algumas fotos do dia ensolarado e quente de hoje. Acho que fez uma média do 20°C.
Depois do dia chuvoso de ontem, os quebecoises saíram de casa para cutir o sol.
Congestionamento na ciclovia.
Indo à igreja
Parque na beira do rio
"Tudo é permitido, mas nem tudo convém. Tudo é permitido, mas nem tudo edifica."
I CORÍNTIOS 10:23
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